A tradicional Salva de tiros tão esperada por grande parte da população de Cachoeira dos Índios que marcaria o 57º ano de emancipação política do município não aconteceu. A data maior da antiga Catingueira foi ontem dia 26 de Dezembro ao invés da estrondosa saudação festiva, um silêncio ensurdecedor o certo tom fúnebre pairou sobre a cidade.
Crido em 1962 e desde 2017 administrado pelo Prefeito Alan Seixas, aquele município vive seu pior momento administrativo. Salários atrasados, falta de investimento em diversos setores etc. foram registrados esse ano ensejando protestos e até ameaça de greve, mesmo assim, o prefeito Alan Seixas segue exatamente o modelo adotado no período imperial romano, ou seja, para a população não importa que não tenha: saúde, educação, assistência social, esporte etc. pode faltar quase tudo, desde que não deixe faltar A POLÍTICA DO PÃO E VINHO.
Segundo a história, quando os imperadores percebiam que a situação estava saindo do controle, estes realizavam festas grandes com atrações, banquetes, verdadeiras extravagancias até, tudo isso para que o povo pudesse alimentar as tripas enganando o cérebro perdendo o senso da realidade se contentando com espetáculos que eram patrocinados pelo próprio dinheiro do povo, miserabilizado, por governos sem compromisso com os mais pobres.
Em Cachoeira não é diferente! O prefeito Alan Seixas construiu para se um desgaste nunca visto em tão pouco tempo de governo. O marasmo administrativo rendeu protestos de servidores durante este ano. Revolta entre os aliados, rompimento com a vice-prefeita e por vai, não restando outra opção a não ser, recorrer a esta arcaica, pequena e desprezível prática. Nos dias atuais uma música do cantor e compositor Tom Oliveira retrata com fidelidade em “3D” o modelo gestor em valia naquela cidade.
Diante do quadro melancólico, a prefeitura sob a gestão de Alan, na data de ontem realizou uma grande festa em praça pública com grandes atrações que custaram certamente o dinheiro do povo de Cachoeirense dos Índios, que amarga a PIOR HISTÓRIA DE UM TAL NOVO TEMPO que ainda não chegou apesar de ter sido prometido à exaustão nos discursos do então postulante à prefeitura.
O dia ontem foi marcado por protestos, enquanto a cidade estava no tom fúnebre dezenas de professores manifestavam em frente ao paço Municipal pedindo ao prefeito Alan Seixas o pagamento de seus vencimentos. O repudio ao modelo de gestão de Alan Seixas Ganhou força nas redes sociais. A pressão foi tanta que nem, para comparecer para o hasteamento dos pavilhões, o gestor compareceu.
Outro ponto negativo foi a ausência do gestor na missa em ação de graças pelo aniversário da cidade, esta a primeira vez em 57 anos que o Prefeito não compareceu ao evento. Acuado pelo protesto dos profissionais da educação o jovem prefeito preferiu não dar o ar das graças na matriz. Veio à noite e mandatário municipal, demorou a chegar a na festa, e quando apareceu teria ficando meio reservado ao lado de aliados, talvez os últimos que ainda lhe restam. Ai também foi mais uma tradição foi quebrada: A saudação que os gestores fazem aos munícipes nesta ocasião.
Quem recebeu a atenção das lentes das câmeras, foi à presença de um grupo de professores com faixas e cartazes que literalmente desmascararam a prefeitura, e cobravam o pagamento atrasado.
Hoje em Cachoeira dos Índios não se comenta outra coisa, a não serem, estes fatos ocorridos ontem por emancipação política comemorações estas, que pelo segundo ano consecutivo não teve sequer uma pedra de calçamento sendo pintada para ser entregue a sociedade.
“É a cidade esburacada (ai ai ai)
E o povo vivendo mal (ui ui ui)
Mas quando a coisa ficar preta
Eu invento uma micareta
E faço aquele carnaval
…(a cidade fica feliz)
(e ainda tem gente que diz:)
(“eita, que prefeito bom!”)”
Trecho extraído da musica prefeito de Tom Oliveira.
Para não dizer que não falei das flores, o décimo foi pago para todos os servidores, certamente por livre e espontânea pressão da lei.
Redação: Jotha Herre
Fotos: Redes Sociais
Aconteceu tá no Folha
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